UM TOUR NO CAMPUS
Na saída, em frente ao prédio de agroecologia, sentamos
num gramado para as primeiras, de várias, fotos. Iniciamos a caminhada, proposta
em direção ao campo do campus IF. Sertão.
Já avistava as instalações para criações rurais,quando num olhar mais ao
longe, à direita, no alto de um morro, observei uma igreja; achei-a bonita. A
professora Antonise teve a mesma visão, comentou: ”--Olha uma igreja! nunca
soube”. Gostei, estávamos observando a
mesma coisa.
Fomos direto às instalações. Mais próximos sentíamos o
cheiro, para alguns, de caprinos que ali estavam. Arriscamos palpites quanto as
raças confinadas naquele espaço; disse: Dorper, Ayrlan concordou, num outro,
gerou uma dúvida entre Morada Nova e Santa Inês, bati o martelo, Santa Inês. E
saímos. A essa altura as paparazzi, incansáveis, não paravam de clicar. Entramos
num outro galpão para ver uma criação de
coelhos. Adriano, que carregava um musse ofertado pela Thays, foi proibido de
entrar. Como eu o acho muito engraçado, morri de sorri. Vimos algumas galinhas,
ao longe, em um outro galpão e seguimos a caminhada já nos valendo de uma guia:
Arlete. Fomos conhecer uma área de pesquisa
da uva Benitaca, cultivada em latada. Mais
umas dezenas de fotos e seguimos rumo às hortas.
Caminhávamos juntos. Eu, Adriano, Maria e Marrrcia. Começamos
a citar algumas plantas da caatinga: Jurema Preta, xique-xique dentre outras lá
preservadas numa boa faixa de área nativa,
quando identificamos um ninho de Casaca de Couro, ave típica do nordeste
brasileiro, a Marcia criada no Sum Paulo,
desconhecia de um tudo, Maria
escrachava, e eu ria muito.
Gritei, apresentando aos que não conhecem a estrutura à
direita: É UM PIVÔ CENTRAL ( SISTEMA DE
IRRIGAÇÃO). Lá adiante algumas rés pastavam, acreditei fossem da raça nelore; más não disse nada.
As meninas já estavam lá na frente junto a uma plantação
de café. Que maravilha, pensei, e logo
estava eu saboreando daquele fruto doce, até mastiguei alguns grãos .Seguimos pelo
caminho, alguns pés de atemóia exibiam seus frutos;foi a primeira vez que as vi
no pé.
Chegamos à horta convencional, fomos recepcionados pelo
Sr. Manoel Fernandes, técnico responsável, que, muito simpático fez questão de
nos falar das experiências praticadas ali. Falou do cultivo da menta como
novidade no campus. Estava presente na
área uma turma de horticultura em aula prática. A essa altura, alguns já
falavam no lanche; Antecipamos na caminhada. Eu, Adriano, Danilo e um pouco
mais atrás Ayrlan, íamos rumo aos
tanques de piscicultura quando de repente um furão cruzou o caminho, fiquei maravilhado; não
sabia que tínhamos furão na nossa fauna. Outro dia no transporte até o Instituto
o motorista da van comentou que um atravessara a estrada, fiquei desconfiado. Agora estava ali;
corremos na direção de onde ele passara na intenção de vê-lo mais. Sem sucesso.
Fomos ao encontro da turma que já chegava a um ponto de
apoio. À sombra de um cajueiro, mais fotos, e na calçada montamos a mesa farta
do lanche. A turma caprichou; café, bolos, pães, queijo, presunto, cuscuz da
Fernanda, e o musse da Thays, coloquei a garrafa de suco de caju que Antonise
me incumbira de carregá-la e retirei os biscoitos da minha oferta, que ainda
estavam na bolsa, ah! de frutas?
bananas, que só o Danilo comeu.
Na VE 07 o povo é
meio gorduroso mesmo.Depois da gulodice visitamos o canal que leva água do
lago de Sobradinho ao projeto Senador Nilo Coelho ( Ver fotos neste blog)
A hora já nos mandava retornar; mais uma vez saí com
Danilo e Adriano e nos antecipamos, passamos pelos tanques e quando à sombra de
uma algaroba esperávamos pelo restante da turma,que parara para tirar fotos num
trator,eis que surge atravessando a estrada,de volta, o furão.( que lindo, fiquei muito feliz). Caminhamos um pouco
mais e
chegamos à pocilga onde vimos os gigantes: Landrace, Duroc Jersey..., em
suas báias. Os grandões fedem pra caramba. De volta à estrada pegamos um atalho
para conhecer a casa do reitor. Nossa
guia dessa vez tentou nos matar; na subida pedregosa faltou fôlego, paramos algumas vezes, enfim o esforço foi recompensado com o visual
encantador que se tem lá do alto; vê-se o canal,aqui já citado,algumas
plantações nas áreas do projeto,agrovilas, morros, e a caatinga como testemunha
da evolução.
Bem, como nem tudo é alegria, durante o percurso pude
observar as marcas da presença do homem, mesmo dentro dos limites de uma Instituição
de ensino,o lixo é notado como sinal da falta de respeito para com a natureza e
quem parte desta faz.
Retornamos à base (a biblioteca) e.pose para a última
foto.
Tchau, até a próxima aventura da
VE07.
8 comentários:
Esse passeio despertou em todos coisas boas, através de observações notadas em cada lugar, espero que aconteça outras vezes, pois a turma adorou, parabéns Kleber você fez um ótimo texto.
Fernanda Nogueira VE07
Esse tipo de atividade é ótima pra despertar o intesse dos alunos pras coisas que, muitas vezes, passam despercebidas pelos olhos dos mesmos. Parabéns pela iniciativa, profª Antonise! A Sra, como sempre, inovando! :D
O texto foi bem elaborado. Parabéns ao autor, realmente o Instituto apresenta ambientes bem interessantes e agradáveis, vai além de centro de educação e pesquisa, é um ótimo lugar para passeios educativos.....
Gilvoneide Santana. TH12
Foi um passeio maravilhoso que nos fez reecontrar raizes presas a quatro paredes, agradeço a Antonise por essa aventura!
Viviane Nunes, ve07
Quero apenas comentar que achei este texto bem humorado e bem escrito com um linguagem interessantes logo ao ler fiquei curiosa em conhecer esses lugares narrados.
Esse passeio despertou em todos nós sentimentos diferentes, muitas vezes fazendo me lembrar da minha infância, espera que essas aulas aconteça mais vezes.
Yago Giovanni - VE07
Foi muito bom passar a manhã com a galera em uma aula diferente, cada coisa vista foi um aprendizado diferente.
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