O GOSTAR DEMAIS
Tudo começa quando um menino gosta da
menina. Com isso o tempo passa, o menino esquece por uns tempos dela. Depois,
eles se reencontram, mas há um porém, ela
pertence a uma classe social diferente dele ,mas mesmo assim ele ficam, acabou surgindo um “desejo”,
emoções entre eles. Ela gosta dele, mas por achar que ele é muito ‘galinha’ e
anda pegando todas as meninas que lhe dão ousadia, não acredita que ele gosta
dela realmente, para namorar não vai dar certo por motivos óbvios, embora o
jovem sinta amor demais por esta menina.
Faz
de tudo para vê-la, mas a menina começa a namorar outro rapaz. Como fica triste
com essa situação, mas anos se passam e eles se reencontram e acabam namorando.
Casam-se e têm lindos filhos. Quando você gosta de uma pessoa, gosta dela do jeito que ela é, não importa o defeito que ela tenha ou classe social. Se é de verdade, a pessoa mudará e nem perceberá a mudança.
Radamés Dias
TURMA: 4206 - 2º ANO -
VIDA NO CAFÉ DA MANHÃ
Uma manhã fria, num dia longo, mãe e filha nunca perdem o
costume: o café da manhã juntas é uma
rotina que elas não abrem mão.
Bem, todos os dias Julia saía para o cursinho e chegava por volta das 20:00h. Já acostumada com sua
mãe para sair às nove horas da manhã e voltar às 23h00, sempre almoçou e jantou
ou na escola , ou em casa sozinha.
Julia estuda muito para passar em medicina. Esse foi um dos
motivos que fez ela pedir para sua mãe Paula fazer um chekup geral. O resultado doloroso veio à tona: a mãe,
única pessoa que lhe restava na sua vida estava com leucemia em fase terminal.
- Como? Por quê? Por que isto aconteceu com ela?
Paula, a mãe, com sua
dor se afastou do trabalho por justa causa, e viu todos os dias do fim da sua
vida o que o medico dizia:
- Eram no máximo oito meses para ela viver.
Eram oito meses de
café da manhã com a filha. E todos os dias estavam lá, as duas,
sentadas à mesa ,rindo, contando piada sem discussão , sem stress. Por
dentro, havia o nó na garganta, o coração apertado, o choro escondido, mas não
podiam demonstrar tristeza, afinal ela
não iria mudar as coisas.
Os dias se passaram e o dia da prova chegou. Seriam dois
dias seguidos, no segundo dia assim que Julia saiu da prova e ligou o celular, viu ligações e mensagens perdidas.
Era sua mãe ligando para dizer que estava no hospital
Assim que chegou ao hospital, pediu-lhe desculpas por tê-la deixado sozinha
naquele momento.
Mãe e filha estavam frente a frente, chorando, não precisava mais ficar com um sorriso
doloroso no rosto.
E assim passaram-se os dias e elas não tomavam só café
juntas, mas todas as refeições.
Um dia sua mãe a gritou e ela entrou no quarto, entusiasmada com a notícia que acabava de receber.
- Mãe, eu passei , mas a sua mãe olhou-lhe
rapidamente , sorriu , escorreu –lhe a
úlltima lagrima e dormiu eternamente.
Julia passou dias tristes e sempre quando pensa em sua mãe o nó chega na garganta e o coração apertado vem ,
mas ela nunca perde o costume e todos os dias, antes de ir para faculdade ,
toma o café da manhã reforçado, pega o
retrato da sua mãe e diz:
–Mãe, estou indo. Te amo, beijo!
Beatriz dos
Anjos
TURMA: 4105
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