História de um cotidiano sem água
Sendo
a água o liquido que todos precisam para suprir suas necessidades, desde ao
acordar ao sair de casa os cidadãos se levantam cedo para a lida do dia a dia, sejam
eles trabalhadores das grandes empresas agrícolas, funcionários públicos,
estudantes particulares ou públicos, do centro da cidade ou da zona rural, até
de cidades circunvizinhas que se deslocam todos os dias para exercerem suas
funções.
Acordei
cedo como de costume para ir à escola, e qual grande surpresa tive, ninguém
conseguia sair ou entrar na cidade pois moradores de um loteamento na BR 235
que sofriam pela falta d’água ocuparam a pista com baldes, panelas e outros
recipientes para protestar contra o serviço Autônomo de água e esgoto (SAAE)
responsável pelo abastecimento de toda a cidade.
No
meio daquela multidão surge uma pobre mulher lavadeira com uma trouxa na
cabeça, que logo foi abordada por um repórter radialista local que lhe
perguntou:
- Quem
é a senhora?
A
mulher respondeu:
- Olha
meu senhor eu não sou ninguém de grande importância.
- O
que?, falou o radialista fingindo não a escutar, e a ignorou.
Comecei
a pensar na humildade daquela senhora, pois se não o fosse por ela muitos dos
trabalhadores presentes com seus uniformes limpos e engomados, nem estariam
ali. A população estava trocando o dia pela noite aparando a pouca água que
saia das torneiras e as contas vindas para suas casas chegando com os mesmos
valores contabilizados como se houvesse água abundante.
Então atenta me questiono e os hidrômetros
medem o que?!
-
Fernanda Coelho Laura Cunha. Turma: 4103
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