A aluna Maria Clara ( Park Clara) nos apresenta um conto muito instigante e envolvente. É com grande satisfação que os leitores apreciarão essa narrativa e o nosso blog se fortalece cada vez mais. Professora Antonise Aquino
MEU PRECIOSO SONHO
Maria Clara Braga - aluna de Agropecuária
![]() |
Foto tirada por Maria Clara Braga - Pátio do Campus Petrolina Zona Rural |
A garota de longos cabelos castanhos corria com os olhos marejados em direção a uma pequena praça pouco movimentada da cidade, ao chegar ao local desejado se sentou em um banco debaixo de uma grande árvore e deixou as lágrimas rolarem pela sua face.
As marcas roxas pelos braços denunciavam que a mesma passava por um relacionamento abusivo com o seu namorado que se tornou ex por que haviam rompido e o cara tinha sido preso minutos atrás. A garota se sentia burra por ter achado que aquilo que ela passava era um relacionamento saudável, que todas as vezes ela o perdoou e que caiu em todas as palavras que aquele cara havia dito para fazer sua cabeça.
O choro e os soluços foram cessando aos poucos deixando apenas um rosto vermelho e um pouco inchado, a garota olhava as folhas caírem da árvore a qual estava sentada embaixo, quando sentiu algo molhando sua perna, olhou para baixo se deparando com um lindo cachorro de pelagem clara com a enorme língua para fora, a garota abriu um sorriso e acariciou-o
—Então amiguinho, está perdido?
O mesmo olhou sugestivo e pulou em cima do banco deitando a cabeça no colo da menina como se estivesse pedindo carinho.
—Acho que isso é um sim, um cachorro como você não seria de rua.
Deu de ombros pensando no óbvio já que o cachorro aparentava estar muito bem cuidado e ainda era de raça.
—Em um calor do nordeste como você aguenta esse pelo todo?
Sorriu e notou que o cachorro havia dormindo.
Passou alguns minutos apenas fazendo carinho no animal quando ouviu ao longe uma voz gritando.
—Hoooooope cadê você?
O cachorro que até então dormia acordou se levantou e começou a latir, logo a garota ouviu o barulho de passos se aproximando a mesma apenas manteve a cabeça baixa e assim viu um par de tênis parados em sua frente.
—Tô vendo que você teve um bom motivo para fugir...
Uma voz masculina chegou até o ouvido da morena que levantou a cabeça se deparando com um belo rapaz de cabelos negros e pele clara. O cachorro puxou a blusa do dono como se o chamasse para se sentar e o rapaz assim fez.
—Ele dormiu no meu colo antes que eu pudesse ir atrás de alguém.
A garota disse sorrindo sem graça demostrando seu nervosismo.
—Hope nunca foi dessas coisas é a primeira vez que ele foge.—O rapaz deu de ombros e sorriu de lado.
—Esperança?—A garota disse se referindo ao nome do cachorro.—Gostei do nome.
O rapaz abriu um belo sorriso e relaxou os ombros percebendo naquele momento que estava um pouco tenso.
—Então como a senhorita se chama?
A morena pensou alguns minutos se realmente deveria dizer seu nome à um desconhecido, mas a mesma não tinha nada a perder.
—Me chamo Fernanda.
—Lindo nome assim como a dona.
O rapaz falou baixo.
—Disse algo?
A garota perguntou jurando ter escutado algo.
—Disse que seu nome é lindo.—Falou omitindo o resto da frase.—A propósito me chamo Rafael.
—Belo nome.
A menina disse e logo arrumou seu cabelo em um coque o que fez o garotos reparar nas marcas roxas em seu braço.
—O que são essas marcas?
Rafael segurou o braço de Fernanda analisando melhor as marcas, mas sentiu o braço sem puxado com certa ignorância pela menina.
—Longa história.—A garota suspirou e sentiu a gargantas fechar e os olhos encherem de lágrimas novamente.—Eu vivia em um relacionamento abusivo e bom deu nisso...—Apontou para os próprios braços e deu um riso entre as lágrimas que sem Fernanda perceber já caiam pelo seu rosto.
Rafael chegou mais perto e com o polegar secou as lágrimas da garota, sorriu sem mostrar os dentes tentando passar confiança para a garota.
—Então Feh...que tal irmos comer algo para melhorar seu humor.
Quando Fernanda iria responder viu tudo ficar embaçado, um clarão invadiu sua visão e então se deparou com o teto branco de um hospital.
Olhou para o lado vendo seus pais, que assim que notaram que a menina estava acordada suspiraram aliviados.
—Finalmente você acordou!—As palavras de sua pai ecoaram pelo quarto.
A garota não conseguia pensar nada além de Rafael e Hope serem apenas um sonho.
—Por que estou no hospital?—Foi a primeira coisa que Fernanda consegui pronunciar.
—Seu namorado, quer dizer ex namorado bateu em ti, mas você inventou de se defender ele te empurrou e você acabou batendo a cabeça e desmaiou meu amor.—A mãe olhou para filha enquanto fazia carinho nos longos cabelos da menina.—Chegamos no momento certo e ligamos para a polícia ele foi preso minha filha.
Fernanda tentava racionar tudo que estava acontecendo, assim como no seu sonho seu ex namorado havia sido preso mas ela não encontrou um cachorro e o dono bonito do animal à chamou para sair, infelizmente ela se encontrava na cama de um hospital.
—A paciente finalmente acordou?
Uma voz masculina ecoou pelo quarto e Fernanda desacreditada olhou para o dono da voz se deparando com Rafael vestido em um jaleco.
—Rafael?—A garota gritou assustando o médico.—É você mesmo?
—Como a senhorita sabe meu nome?
"Nosso encontro é como uma fórmula matemática
Um mandamento religioso, providência do universo
A evidência que o destino me deu
Você é a fonte dos meus sonhos
Pegue, pegue
Minha mão se estendendo até você é o destino." (DNA- BTS)
As marcas roxas pelos braços denunciavam que a mesma passava por um relacionamento abusivo com o seu namorado que se tornou ex por que haviam rompido e o cara tinha sido preso minutos atrás. A garota se sentia burra por ter achado que aquilo que ela passava era um relacionamento saudável, que todas as vezes ela o perdoou e que caiu em todas as palavras que aquele cara havia dito para fazer sua cabeça.
O choro e os soluços foram cessando aos poucos deixando apenas um rosto vermelho e um pouco inchado, a garota olhava as folhas caírem da árvore a qual estava sentada embaixo, quando sentiu algo molhando sua perna, olhou para baixo se deparando com um lindo cachorro de pelagem clara com a enorme língua para fora, a garota abriu um sorriso e acariciou-o
—Então amiguinho, está perdido?
O mesmo olhou sugestivo e pulou em cima do banco deitando a cabeça no colo da menina como se estivesse pedindo carinho.
—Acho que isso é um sim, um cachorro como você não seria de rua.
Deu de ombros pensando no óbvio já que o cachorro aparentava estar muito bem cuidado e ainda era de raça.
—Em um calor do nordeste como você aguenta esse pelo todo?
Sorriu e notou que o cachorro havia dormindo.
Passou alguns minutos apenas fazendo carinho no animal quando ouviu ao longe uma voz gritando.
—Hoooooope cadê você?
O cachorro que até então dormia acordou se levantou e começou a latir, logo a garota ouviu o barulho de passos se aproximando a mesma apenas manteve a cabeça baixa e assim viu um par de tênis parados em sua frente.
—Tô vendo que você teve um bom motivo para fugir...
Uma voz masculina chegou até o ouvido da morena que levantou a cabeça se deparando com um belo rapaz de cabelos negros e pele clara. O cachorro puxou a blusa do dono como se o chamasse para se sentar e o rapaz assim fez.
—Ele dormiu no meu colo antes que eu pudesse ir atrás de alguém.
A garota disse sorrindo sem graça demostrando seu nervosismo.
—Hope nunca foi dessas coisas é a primeira vez que ele foge.—O rapaz deu de ombros e sorriu de lado.
—Esperança?—A garota disse se referindo ao nome do cachorro.—Gostei do nome.
O rapaz abriu um belo sorriso e relaxou os ombros percebendo naquele momento que estava um pouco tenso.
—Então como a senhorita se chama?
A morena pensou alguns minutos se realmente deveria dizer seu nome à um desconhecido, mas a mesma não tinha nada a perder.
—Me chamo Fernanda.
—Lindo nome assim como a dona.
O rapaz falou baixo.
—Disse algo?
A garota perguntou jurando ter escutado algo.
—Disse que seu nome é lindo.—Falou omitindo o resto da frase.—A propósito me chamo Rafael.
—Belo nome.
A menina disse e logo arrumou seu cabelo em um coque o que fez o garotos reparar nas marcas roxas em seu braço.
—O que são essas marcas?
Rafael segurou o braço de Fernanda analisando melhor as marcas, mas sentiu o braço sem puxado com certa ignorância pela menina.
—Longa história.—A garota suspirou e sentiu a gargantas fechar e os olhos encherem de lágrimas novamente.—Eu vivia em um relacionamento abusivo e bom deu nisso...—Apontou para os próprios braços e deu um riso entre as lágrimas que sem Fernanda perceber já caiam pelo seu rosto.
Rafael chegou mais perto e com o polegar secou as lágrimas da garota, sorriu sem mostrar os dentes tentando passar confiança para a garota.
—Então Feh...que tal irmos comer algo para melhorar seu humor.
Quando Fernanda iria responder viu tudo ficar embaçado, um clarão invadiu sua visão e então se deparou com o teto branco de um hospital.
Olhou para o lado vendo seus pais, que assim que notaram que a menina estava acordada suspiraram aliviados.
—Finalmente você acordou!—As palavras de sua pai ecoaram pelo quarto.
A garota não conseguia pensar nada além de Rafael e Hope serem apenas um sonho.
—Por que estou no hospital?—Foi a primeira coisa que Fernanda consegui pronunciar.
—Seu namorado, quer dizer ex namorado bateu em ti, mas você inventou de se defender ele te empurrou e você acabou batendo a cabeça e desmaiou meu amor.—A mãe olhou para filha enquanto fazia carinho nos longos cabelos da menina.—Chegamos no momento certo e ligamos para a polícia ele foi preso minha filha.
Fernanda tentava racionar tudo que estava acontecendo, assim como no seu sonho seu ex namorado havia sido preso mas ela não encontrou um cachorro e o dono bonito do animal à chamou para sair, infelizmente ela se encontrava na cama de um hospital.
—A paciente finalmente acordou?
Uma voz masculina ecoou pelo quarto e Fernanda desacreditada olhou para o dono da voz se deparando com Rafael vestido em um jaleco.
—Rafael?—A garota gritou assustando o médico.—É você mesmo?
—Como a senhorita sabe meu nome?
"Nosso encontro é como uma fórmula matemática
Um mandamento religioso, providência do universo
A evidência que o destino me deu
Você é a fonte dos meus sonhos
Pegue, pegue
Minha mão se estendendo até você é o destino." (DNA- BTS)
3 comentários:
Realmente um ótimo texto, parabéns Maria Clara.
Uau,muito bom ler isso! Muito top vei parabéns
Realmente um texto muito bom, linda história.Muito criativa.
Postar um comentário