OS SONHOS QUE NOS
RESTAM
Texto enviado por Érica Nogueira, aluna da TURMA 4218 - Ensino Médio em
Agropecuária - Reflexão sobre o papel dos sonhos e do trabalho para as pessoas.
No atual século XXI, o cotidiano de muitos
cidadãos segue um ritmo sistemático e vazio, a qual pode-se notar de forma
lúcida e precisa. A sociedade hodierna transformou os mesmos em “máquinas” que
apenas trabalham constantemente, cerca de 8 a 9 horas por dia, e quando
retornam a suas casas, mesmo estando no âmbito residencial, o trabalho ainda
perpetua seus pensamentos, como se nunca tivessem saído de lá.
Logo, tais
pessoas não desaceleram seu ritmo mental e nem sequer conseguem meditar por um
minuto a fim de chegar a conclusão “Por que o meu trabalho converteu-se em algo
tão vazio?”. “Será o caminho certo?”. Raciocine então, se alguém não consegue
tirar pelo menos 5 min por dia para meditar sobre sua vida, é porque algo não
está seguindo uma cadência correta.
Nesse caso, tais dúvidas podem ser
justificadas por uma simples palavra: “sonhos”. Então perguntam: “Por que
sonhos?”
Não se tratam de sonhos que temos durante o
sono profundo, mas aqueles que promovem características psíquicas, referentes às
experiências criadas pela nossa mente, nas quais são de extrema relevância,
pois os sonhos, apesar de serem expectativas para a realização de um desejo, estão
intrinsecamente relacionados com os principais responsáveis, se não o mais, por
prover vida e esperança as nossas ações do cotidiano.
Nessa perspectiva, percebe-se que os
indivíduos estão cada vez mais sendo movidos por “pulsões” vazias, como a
chamada “obrigação” que, por sua vez, torna o cidadão cada vez mais alienado dos
aspectos bons oferecidos pela vida, o que os faz pensar que esta é literalmente
isso, “suma obrigação” a ser cumprida. Todavia, deve-se considerar que não nem
toda a população massiva em sociedade comporta-se dessa maneira. Muitos tentam
lidar com rígido cotidiano, mesmo sem esperanças de melhoria. E partindo desse
pressuposto, que os sonhos se tornam mister, até porque, tais são a chave para
desencadear novos sentimentos, como a motivação, esperança e expectativas para
o preenchimento das extremas lacunas da rotina diária.
É nítido observar que os
avanços na atualidade, apesar dos seus frutos no que diz respeito a um maior
conforto do homem, levam-no a imensidão tecnológica maquiavélica e usurpadora
de valores em sua capacidade de manipulação do pensamento humano, quando
deveria ser o contrário. Os sonhos que nos restam podem ser os únicos a fazer
tais pessoas assumirem o controle sob suas vidas, antes que tal imbróglio
tecnológico perpetue em meio social de forma errônea.
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